domingo, 7 de fevereiro de 2010

Amor Sem Escalas (Up in the Air)

"Pago para viajar pelos Estados Unidos despedindo funcionários de empresas em crise, Ryan Bingham sempre se contentou com um estilo de vida desapegado, passado em meio a aeroportos, hotéis e carros alugados. Ele consegue carregar tudo o que precisa em uma mala de mão, é membro de elite de todos os programas de fidelidade existentes e está próximo de atingir 10 milhões de milhas voadas.

Mas quando o chefe de Ryan, inspirado por uma eficiente e novata funcionária, ameaça mantê-lo permanentemente na sede da empresa, ele se vê entre a perspectiva – ao mesmo tempo aterrorizante e agradável – de ficar em terra firme, contemplando o que realmente pode significar ter um lar." (Fonte: http://www.cinepop.com.br/filmes/amorsemescalas.php)

Fazendo pesquisas a fim de dar uma eficaz análise sobre o filme que realmente nos torna mais pensativos, encontrei uma perfeita definição feita por Janaina Pereira, da Cinnemarte: "Corajoso e autêntico, Amor sem Escalas não cai em ciladas para agradar ao público. Seu protagonista é um cara que não pensa em casar, nem em ter filhos muito menos em assumir um compromisso real (de acordo com os padrões da sociedade), porque o real dele é cada um na sua. Ele não se preocupa em comprar uma casa, ter bens, nada. Ele não quer se comprometer e não faz a menor questão que as pessoas gostem dele. E todo mundo questiona esse jeito tão peculiar, aparentemente solitário, mas que foi uma escolha dele. E a vida é feita de escolhas, não? Simples assim."

Baseado no livro de Walter kirn e dirigido por Jason Reitman, o premiado diretor de Juno, o filme deixa claro o triste lado das relações sociais da atualidade, que a cada dia adrentram mais no Encasulamento, de acordo com Faith Popcorn. O filme ilustra a triste realidade dos workaholics de plantão que menosprezam as elações amorosas, como a instituição do casamento, e a solidão que isso traz.

As crenças do "amor eterno impossivel" sustentadas pelo protagonista sao passam a ser repensadas por ele a partir do momento que ele passa a se relacionar com uma mulher com as mesmas crenças e costumes que ele e com o surgimento de uma funcionária que muda a rotina da empresa, o obrigando a passar mais tempo em casa.

A concepção de LAR e FAMÍLIA fica muito evidente no filme a partir do momento em que ele precisa ficar mais tempo na propria casa e comparecer ao casamento da irmã, que nao ve a muito tempo. Talvez o "medo" de nao conseguir suprir as expecitativas de uma familia, ou até um relacionamento, e adquirir responsabilidades em ambos os casos faz com que o personagem adquira a postura de passar a maior parte do tempo possivel voando e tendo relações casuais.

O filme nos faz refletir o quão vazia pode ser nossas vidas quando evitamos o contato com o outro e quando nos afastamos do nosso primeiro tipo de relação: a família. Vale a pena conferir o o longa completo. Funciona como um banho de realidade que todos precisam ter alguma vez na vida.

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