domingo, 14 de março de 2010

DA AVERSÃO A FLASHES AO ESTRELATO




Artista de vanguarda, lírico, pintor, desenhista, literato, fotojornalista, fugitivo da fama

Por Bruna Vecchiatto Mazarim

O magnata do “momento decisivo”, Henri Cartier – Bresson, é considerado até hoje um dos deuses do fotojornalismo através de seu retrato da estética do corpo humano e a liberdade presente nele.
Bresson iniciou sua saga rumo a um dos melhores fotógrafos do século XX ainda criança, presentiado por seu pai, trabalhador de classe média da indústria têxtil, com uma Fox Brounie, que deu origem ao seu primeiro negativo e a sua obsessão pela fotografia. Nãos só fotografar como pintar o fascinava muito, o que o levou a estudar artes em Paris.
Porém o amor por fotografar aflorou em seu encontro com uma foto feita por Martin Munkasci de três rapazes negros correndo em direção ao mar, na revista Photografies (1931), retornando de uma viagem à África por contrair uma doença local. Segundo ele, a imagem o inspirou por retratar a liberdade genuína do ser humano, e segundo amigos íntimos, era a única imagem pendurada em sua casa. “O equilíbrio plástico dessa foto suspende seu ímpeto pela vida, um retorno as origens, a mais nobre humanidade”.
Logo em seguida o fotojornalista serviu ao exército francês no período da Segunda Guerra Mundial, o que o inspirou a criar , após escapar do campo de refugiados, a Agência Magnum. Com a ajuda de Bill Vandiert Robert Capa, George Rodger e David Seymour iniciou a promotora de muitos fotógrafos reconhecidos no mundo até hoje.
Marcando seu período sofisticado, a agência também o ajudou a promover seu trabalho, chamando a atenção de várias revistas famosas e reconhecidas como Vogue, Life E Harper’s Bazaar, viajando o mundo e registrando imagens únicas em lugares como Índia, China, EUA e África e também o início de Mao Tse Tung, o assassinato de Mohandas Gandhi e o fim do domínio britânico na Índia.
Além de pintar e fotografar, ele também dirigiu documentários como Le Retour sobre campos nazistas e o retorno da guerra.
Em 1966 Cartier – Bresson largou a agência Magnum porém permitiu que ela continuasse no mercado, e se dedicou ao livro “ Images a La Souvette” (“ The Decisive Moment”) retratando fotos não premeditadas que representam o momento decisivo que, segundo ele, são o melhor momento para se tirar uma foto. “A foto é o que se vê num exato momento em que nosso instinto deve estar preparado para captar”.
Ao se casar com a fotógrafa Martine Frank, em 1970, resolveu dedicar-se a pintura e ao desenho, deixando de fotografar profissionalmente. Em 2000 os dois criam a Fundação com seu nome reunindo suas obras, que se recusa a chama-las de obras de arte.
Em homenagem ao seu talento marcado pelo “Momento Decisivo”, 2009 foi marcado pela exposição “Henri Cartier-Bresson: Fotógrafo”, no SESC Pinheiros, junto com outras fotos de fotógrafos bressonianos.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Por um dia com 30h !

Agora sim eu sei que é a correria! Antes eu tinha uma mera ilusão rs

Bom, só postando aqui mesmo pra dar satisfações do meu paradeiro. Estou trabalhando e estudando agora e isso complica um poucos as minhas alfinetadas aqui no blog e no twitter! Mas se Deeeeus quiser conseguirei consciliar tudo.
Tenho algumas coisas para postar futuramente e uma delas e um texto sobre o Bresson, ou seja, um trabalho atrasado que vou entregar semana que vem rs E o restante voces ja sabem o que é!

Essas semanas tem aparecido muitas inspirações para meus textos, o que esta faltando mesmo é tempo para produzi-los, mas tomarei providencias em relação a isso.

Bom, muuita paciencia que logo logo volto a ativa no blog ;)

xoxo'